Gestão de resíduos Archives - Recicla.Club https://recicla.club/category/gestao-de-residuos/ Tue, 30 Apr 2024 21:23:14 +0000 en-US hourly 1 https://recicla.club/wp-content/uploads/2021/11/cropped-favicon-32x32.png Gestão de resíduos Archives - Recicla.Club https://recicla.club/category/gestao-de-residuos/ 32 32 Dificuldades de Implementação da Gestão de Resíduos em Grandes Corporativas no Brasil https://recicla.club/dificuldades-de-implementacao-da-gestao-de-residuos-em-grandes-corporativas-no-brasil/ https://recicla.club/dificuldades-de-implementacao-da-gestao-de-residuos-em-grandes-corporativas-no-brasil/#respond Tue, 30 Apr 2024 21:06:14 +0000 https://recicla.club/?p=6503 As dificuldades da implementação da gestão de resíduos em grandes corporativas no Brasil vão desde questões regulatórias e infraestruturais até a conscientização e engajamento de stakeholders. O país, com sua vasta dimensão territorial e diversidade socioeconômica, apresenta um cenário complexo para a gestão ambiental corporativa. Com isso, a falta de alternativas mais práticas para o […]

The post Dificuldades de Implementação da Gestão de Resíduos em Grandes Corporativas no Brasil appeared first on Recicla.Club.

]]>

As dificuldades de implementação da gestão de resíduos em grandes corporativas no Brasil vão desde questões regulatórias e infraestruturais até a conscientização e engajamento de stakeholders. O país, com sua vasta dimensão territorial e diversidade socioeconômica, apresenta um cenário complexo para a gestão ambiental corporativa. 

Com isso, a falta de alternativas mais práticas para o gerenciamento dos resíduos torna o processo extremente custoso, desmotivando até mesmo os colaboradores mais engajados com a sustentabilidade nas organizações.

dificuldades na implementação da gestão dos resíduos em grandes corporativas

Abaixo, iremos explorar algumas das principais dificuldades enfrentadas pelas corporações brasileiras na implementação de práticas de gestão de resíduos. 

– Regulamentação Ambiental Fragmentada e Complexa:

O Brasil possui um arcabouço legal abrangente para a gestão de resíduos, incluindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

No entanto, a aplicação dessas leis varia significativamente entre estados e municípios, criando um ambiente regulatório fragmentado. As empresas precisam navegar por um emaranhado de regulamentações e sistemas, o que pode dificultar a implementação uniforme de programas de gestão de resíduos em todo o território nacional, especialmente para organizações com filiais espalhadas pelo país.

– Infraestrutura de Reciclagem Insuficiente:

A infraestrutura para coleta seletiva e reciclagem ainda é insuficiente em muitas áreas do país, especialmente fora dos grandes centros urbanos. Isso limita a capacidade das empresas de reciclar e reutilizar resíduos, forçando-as a depender de aterros sanitários, que são mais prejudiciais ao meio ambiente.

– Falta de Conscientização e Cultura de Sustentabilidade:

Embora esteja crescendo, a conscientização sobre a importância da gestão de resíduos e práticas sustentáveis ainda é limitada entre funcionários e consumidores. Isso pode dificultar a adoção de programas de gestão de resíduos, pois requer uma mudança cultural significativa dentro e fora das organizações.

Com isso, a Educação Ambiental se torna uma ferramenta fundamental para mudar esse cenário !

– Custo de Implementação:

A implementação de sistemas eficazes de gestão de resíduos pode exigir investimentos significativos em tecnologia, infraestrutura e treinamento de pessoal. Para muitas empresas, especialmente em um contexto econômico desafiador, esses custos podem ser proibitivos. 

Isso pode, a longo prazo, criar um efeito dominó, visto que os custos aumentam significativamente sem uma gestão ambiental eficiente, e os mesmos problemas persistem ao longo do tempo.

– Dificuldades na Cadeia de Suprimentos:

Integrar práticas sustentáveis de gestão de resíduos em toda a cadeia de suprimentos é um desafio complexo. Requer a cooperação e o comprometimento de fornecedores e parceiros, que podem ter diferentes níveis de capacidade e interesse em adotar tais práticas.

– Medição de Impacto e Relatório:

Avaliar o impacto ambiental das práticas de gestão de resíduos e comunicá-lo de maneira eficaz a stakeholders pode ser desafiador. Muitas empresas lutam para desenvolver sistemas de medição e relatórios que sejam ao mesmo tempo rigorosos e compreensíveis.

Por isso, possuir uma tecnologia que relatórios bem detalhados e com ricas informações, auxiliam mais na tomada de decisões e na clareza dos dados que serão discutidos, economizando tempo e gastos adicionais.

Como superar as dificuldades na hora de gerenciar resíduos?

Superar essas dificuldades da implementação da gestão de resíduos é crucial para evitar problemas com a legislação ambiental, bem como desafios relacionados à infraestrutura e ao setor operacional.

Portanto, a gestão de resíduos requer uma abordagem estratégica, sistemática e eficiente. São essenciais investimentos em tecnologia e infraestrutura, além de uma forte cultura de sustentabilidade.

É uma melhoria e um acompanhamento contínuo dos processos, e a Recicla Club oferece soluções abrangentes para ajudar empresas a implementar práticas sustentáveis, incluindo consultoria para a implementação de planos de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS), treinamento para a equipe e implementação de estratégias de reciclagem e destinação correta de resíduos.

Apesar desses desafios, a implementação de uma gestão de resíduos eficaz é essencial para as grandes corporações no Brasil, não apenas para cumprir com as regulamentações, mas também para promover a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa.

Além disso, parcerias entre o setor privado, o público e organizações não governamentais são cruciais para avançar na gestão de resíduos no Brasil, transformando esse tema de um obstáculo para uma oportunidade de cuidar ainda mais do nosso planeta.

Gostou?

Selecionamos mais alguns artigos que podem ser do seu interesse. Confira:

Reciclagem corporativa — Quais os benefícios econômicos e ambientais?

Parceria sustentável: escolha o melhor aliado na gestão de resíduos

The post Dificuldades de Implementação da Gestão de Resíduos em Grandes Corporativas no Brasil appeared first on Recicla.Club.

]]>
https://recicla.club/dificuldades-de-implementacao-da-gestao-de-residuos-em-grandes-corporativas-no-brasil/feed/ 0
Manejo de resíduos – Uma Estratégia Vital para a Prevenção de Doenças https://recicla.club/manejo-de-residuos-uma-estrategia-vital-para-a-prevencao-de-doencas/ https://recicla.club/manejo-de-residuos-uma-estrategia-vital-para-a-prevencao-de-doencas/#respond Wed, 20 Mar 2024 18:03:38 +0000 https://recicla.club/?p=6431 A prevenção de doenças associadas à contaminação e vetores é influenciada principalmente por um gerenciamento adequado dos resíduos, sendo fundamental tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente. No entanto, uma gestão ineficaz ou inadequada pode levar à proliferação doenças e vetores, como roedores e mosquitos, e à contaminação do solo, da água […]

The post Manejo de resíduos – Uma Estratégia Vital para a Prevenção de Doenças appeared first on Recicla.Club.

]]>

A prevenção de doenças associadas à contaminação e vetores é influenciada principalmente por um gerenciamento adequado dos resíduos, sendo fundamental tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente.

No entanto, uma gestão ineficaz ou inadequada pode levar à proliferação doenças e vetores, como roedores e mosquitos, e à contaminação do solo, da água e do ar, com sérias consequências para a saúde pública.

A seguir, iremos abordar sobre os “bota-fora” e como uma gestão adequada de resíduos pode auxiliar na prevenção de doenças.

Os “Bota-fora”: Quais são os seus Impactos?

Os chamados “bota-fora” referem-se a locais de disposição irregular de resíduos, onde materiais de diferentes tipos são descartados de forma inadequada em áreas abertas, como terrenos baldios, margens de rios, estradas ou áreas de preservação. Essa prática, no entanto, representa um sério problema por várias razões:

 Impactos Ambientais

– Contaminação do Solo e da Água: Resíduos descartados irregularmente podem liberar substâncias tóxicas que causam doenças e contaminam o solo e os lençóis freáticos, afetando a flora, a fauna e os recursos hídricos.

– Poluição Visual: Degradação da paisagem urbana e natural, causando impacto negativo na qualidade de vida e no bem-estar da população.

– Perda de Biodiversidade: Destruição de habitats naturais, levando à perda de biodiversidade.

 Riscos à Saúde Pública

– Proliferação de Doenças: O acúmulo de resíduos atrai vetores de doenças, como roedores e mosquitos, que podem transmitir enfermidades graves aos seres humanos.

– Riscos Químicos: Materiais perigosos e resíduos químicos descartados podem expor a população a substâncias nocivas, aumentando o risco de problemas de saúde.

 Desafios Socioeconômicos

– Custo para o Poder Público: A limpeza de áreas utilizadas como bota-fora exige recursos financeiros significativos que poderiam ser melhor aplicados em programas de prevenção, educação ambiental e infraestrutura de coleta e tratamento de resíduos.

– Desvalorização Imobiliária: Áreas próximas a locais de descarte irregular tendem a sofrer desvalorização, afetando a economia local.

Bota-fora: local inadequado para descarte de resíduos

 

Como solucionar esse problema?

– Educação Ambiental e incentivo de boas práticas: Conscientização da população sobre a importância da disposição adequada dos resíduos e os impactos negativos dos bota-fora, promovendo de programas de reciclagem, compostagem e redução na geração de resíduos.

– Ampliação da Infraestrutura de Coleta e Tratamento: Garantir acesso universal à coleta seletiva e a instalações adequadas de tratamento e reciclagem de resíduos.

– Fiscalização e Penalidades: Reforço na fiscalização e aplicação de penalidades para quem descarta resíduos irregularmente.

Segundo a ONU Brasil, com o aumento dos casos de Dengue na Região das Américas nas primeiras semanas de 2024, acende o alerta e a importância das campanhas de comunicação e aumento da participação da população na redução de locais onde ocorrem a reprodução dos mosquitos.

 

O Manejo Correto dos Resíduos para Prevenção de Doenças

Neste artigo estão algumas maneiras pelas quais a gestão de resíduos contribui para esse contexto:

  1. Redução de Vetores de Doenças

A acumulação de resíduos sólidos pode atrair animais e insetos que são vetores de doenças, como ratos, moscas e mosquitos. Estes vetores podem transmitir doenças como a leptospirose, dengue, zika e chikungunya. Uma gestão eficaz dos resíduos, que inclui coleta regular, segregação e tratamento adequado, reduz significativamente os habitats para esses vetores, diminuindo o risco de transmissão de doenças.

  1. Prevenção da Contaminação da Água

A gestão correta dos resíduos, especialmente o tratamento e disposição final seguros, evita que contaminantes alcancem fontes de água, contribuindo para a prevenção de doenças hídricas.

  1. Redução da Poluição do Ar

Práticas de gestão de resíduos que evitam a queima e promovem a reciclagem ou tratamento adequado ajudam a reduzir a poluição do ar e os riscos à saúde associados.

  1. Minimização da Exposição a Substâncias Químicas

Resíduos perigosos, incluindo resíduos eletrônicos e químicos, podem liberar substâncias tóxicas que afetam a saúde humana. A gestão apropriada desses resíduos, através de coleta seletiva, reciclagem e tratamento especial, minimiza a exposição das pessoas a essas substâncias, prevenindo doenças relacionadas.

  1. Promoção de Hábitos Saudáveis

Programas de gestão de resíduos que envolvem a comunidade promovem a conscientização e incentivam hábitos saudáveis, como a redução do consumo, reutilização de materiais e reciclagem. Tais práticas não só contribuem para um ambiente mais limpo e seguro, mas também fomentam uma comunidade mais informada e engajada na prevenção de doenças.

Manejo correto dos resíduos realizado por várias pessoas, ajudando na diminuição dos impactos ambientais e na prevenção de doenças

Quais os investimentos necessários?

A gestão eficiente de resíduos é um pilar fundamental para a prevenção de doenças, promovendo um ambiente mais saudável e sustentável. Investir em educação ambiental, infraestrutura adequada e fiscalização são passos fundamentais para combater os impactos negativos do descarte inadequado de resíduos, promovendo efeitos positivos e duradouros a longo prazo.

Gostou?

Confira também estes artigos selecionados especialmente para você:

Gestão de resíduos eficiente é uma forma de diminuir doenças

Crimes ambientais: 10 infrações que podem gerar multa para sua empresa

Facebook
Twitter
LinkedIn

The post Manejo de resíduos – Uma Estratégia Vital para a Prevenção de Doenças appeared first on Recicla.Club.

]]>
https://recicla.club/manejo-de-residuos-uma-estrategia-vital-para-a-prevencao-de-doencas/feed/ 0
Desafios e Oportunidades na Gestão de Resíduos para Grandes Corporações https://recicla.club/desafios-oportunidades-gestao-residuos-corporacoes/ https://recicla.club/desafios-oportunidades-gestao-residuos-corporacoes/#respond Fri, 22 Dec 2023 12:58:39 +0000 https://recicla.club/?p=6384 A gestão de resíduos corporativos desempenha um papel crucial na sustentabilidade e responsabilidade ambiental das grandes empresas.  Com a crescente conscientização sobre as mudanças climáticas e os impactos ambientais adversos, a eficiente gestão de resíduos tornou-se uma prioridade para as corporações que buscam reduzir seu impacto no meio ambiente.  Neste contexto, compreender os desafios e […]

The post Desafios e Oportunidades na Gestão de Resíduos para Grandes Corporações appeared first on Recicla.Club.

]]>
A gestão de resíduos corporativos desempenha um papel crucial na sustentabilidade e responsabilidade ambiental das grandes empresas. 

Com a crescente conscientização sobre as mudanças climáticas e os impactos ambientais adversos, a eficiente gestão de resíduos tornou-se uma prioridade para as corporações que buscam reduzir seu impacto no meio ambiente. 

Neste contexto, compreender os desafios e as oportunidades associadas à gestão de resíduos torna-se essencial para desenvolver estratégias eficazes de sustentabilidade corporativa.

 

Os Desafios Emergentes

As grandes corporações enfrentam uma série de desafios complexos ao lidar com a gestão de resíduos, desde a complexidade regulatória até as demandas crescentes por práticas de negócios sustentáveis. 

Alguns dos principais desafios incluem o gerenciamento de resíduos tóxicos, a redução de resíduos plásticos e a implementação de práticas de reciclagem eficientes. 

Além disso, a conscientização dos funcionários e a mudança de cultura organizacional são cruciais para a implementação bem-sucedida de estratégias de gestão de resíduos. 

Para enfrentar esses desafios, as empresas devem considerar adotar tecnologias inovadoras, estabelecer parcerias estratégicas e investir em programas de treinamento e conscientização.

 

O Impacto da Legislação Ambiental na Gestão de Resíduos

A legislação ambiental desempenha um papel fundamental na definição das práticas de gestão de resíduos para as grandes corporações. 

Com regulamentos cada vez mais rigorosos em vigor, as empresas devem garantir a conformidade com as normas ambientais e adotar práticas sustentáveis que estejam em conformidade com as leis locais e internacionais. 

A compreensão profunda das regulamentações é essencial para evitar multas e impactos negativos na reputação da empresa. 

Portanto, as grandes corporações devem dedicar recursos significativos para o monitoramento e a implementação de políticas de gestão de resíduos que atendam aos padrões legais.

Gestão de resíduos

 

Etapas para Implementar a Gestão de Resíduos

Para implementar de forma eficiente e funcional, essa prática precisa passar por algumas etapas, confira:

  • Análise: antes de aplicar essa prática, é necessário fazer uma análise de todos os resíduos que são gerados constantemente;
  • Planejamento: após ter feito a análise, é necessário fazer um plano com todas as ações que são fundamentais para uma gestão eficaz;
  • Implementação: ao colocar os planos em prática, a empresa deve treinar seus funcionários para que todos colaborem da melhor forma;
  • Monitoramento: para saber como está sendo o andamento da gestão, é fundamental que a empresa monitore cada etapa, corrigindo falhas que possam surgir.

 

Benefícios da Gestão Sustentável de Resíduos

A implementação de práticas de gestão de resíduos sustentáveis oferece uma série de benefícios tangíveis e intangíveis para as grandes corporações. 

Além de reduzir os impactos ambientais negativos, a gestão sustentável de resíduos pode resultar em eficiência operacional aprimorada, redução de custos e melhoria da imagem corporativa. 

Ao adotar estratégias que priorizam a sustentabilidade, as empresas podem melhorar sua posição competitiva no mercado e fortalecer o engajamento dos stakeholders, incluindo investidores, consumidores e comunidades locais.

 

Estratégias de Redução de Resíduos em Grandes Empresas

Para reduzir efetivamente a quantidade de resíduos gerados, as grandes empresas devem implementar estratégias abrangentes que abordem todas as fases do ciclo de vida dos produtos. Isso pode incluir:

  • A adoção de práticas de produção mais limpas;
  • Otimização do uso de recursos, como energia e materiais;
  • Reutilização de materiais e embalagens sempre que possível;
  • Implementação de programas de reciclagem eficazes para resíduos específicos;
  • Integração de sistemas de gestão de resíduos inteligentes e eficientes.

Promover a conscientização entre os funcionários e incentivar a participação ativa dos stakeholders.

Assim, pode amplificar os resultados positivos das estratégias de redução de resíduos, impulsionando uma cultura corporativa mais sustentável e responsável.

 

Tecnologias Inovadoras

Com o avanço da tecnologia, surgiram diversas soluções inovadoras que podem facilitar a gestão de resíduos para as grandes corporações. 

Isso inclui sistemas de monitoramento de resíduos em tempo real, plataformas de análise de dados para identificar áreas de melhoria, e tecnologias de reciclagem avançadas. 

A integração dessas tecnologias pode não apenas aprimorar a eficiência operacional, mas também reduzir os impactos ambientais negativos.

Dessa forma, permitindo que as empresas alcancem suas metas de sustentabilidade de forma mais eficaz.

Gestão de Resíduos

 

Como a Gestão de Resíduos Afeta a Reputação Corporativa

A maneira como as grandes corporações gerenciam seus resíduos tem um impacto significativo em sua reputação e percepção pública. 

Práticas inadequadas de gestão de resíduos podem resultar em danos irreparáveis à imagem corporativa, levando à perda de confiança dos consumidores e de outros stakeholders. 

Por outro lado, uma abordagem proativa e transparente em relação à gestão de resíduos pode fortalecer a confiança do público e construir uma reputação positiva como uma empresa social e ambientalmente responsável.

 

Mais Empresas Adotando Práticas Sustentáveis

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) junto com o Instituto FSB, realizaram uma pesquisa com foco na sustentabilidade.

O objetivo foi analisar a visão das empresas brasileiras e quais práticas sustentáveis adotavam dentro da companhia.

A pesquisa apontou que 98% dos executivos que foram entrevistados, adotam pelo menos uma prática sustentável das que foram listadas.

O estudo também apontou que a gestão de resíduos é uma das principais preocupações e pontos de atenção.

 

Medindo o Sucesso na Gestão de Resíduos Corporativos

Para avaliar o impacto de suas estratégias de gestão de resíduos, as grandes corporações devem estabelecer métricas claras e mensuráveis. 

Isso inclui a análise do volume de resíduos reduzido, quantidade de materiais reciclados, economia de custos e feedback dos stakeholders. 

Além disso, a implementação de relatórios de sustentabilidade transparentes e a divulgação de resultados alcançados podem aprimorar a prestação de contas e reforçar o compromisso das empresas com a sustentabilidade ambiental e social.

Em suma, os desafios enfrentados pelas grandes corporações na gestão de resíduos apresentam uma oportunidade significativa para a adoção de práticas sustentáveis que não apenas reduzam o impacto ambiental, mas também impulsionem o crescimento e a inovação. 

Ao abraçar a gestão de resíduos como uma parte essencial de sua estratégia corporativa, as empresas podem demonstrar seu compromisso com a responsabilidade ambiental e, ao mesmo tempo, fortalecer sua posição no mercado por meio de uma reputação positiva e uma maior resiliência operacional.

Espera-se que as corporações continuem a explorar soluções inovadoras e colaborativas para enfrentar os desafios emergentes na gestão de resíduos, garantindo a conformidade com as regulamentações ambientais e promovendo práticas de negócios sustentáveis. 

Ao priorizar a sustentabilidade em todas as etapas de suas operações, as grandes empresas podem se posicionar como líderes na promoção de um futuro mais verde e sustentável para as gerações futuras.

Transforme agora mesmo a gestão de resíduos da sua empresa de forma eficaz com a Recicla.Club

CLIQUE AQUI e conheça agora mesmo a Recicla.Club e todas as vantagens!


Separamos alguns artigos que possam interessar você, confira:

 

Reciclagem empresarial — estratégias para engajar sua equipe

Sistema de Gestão Ambiental: o que é e qual seu objetivo?

The post Desafios e Oportunidades na Gestão de Resíduos para Grandes Corporações appeared first on Recicla.Club.

]]>
https://recicla.club/desafios-oportunidades-gestao-residuos-corporacoes/feed/ 0
Sistema de Gestão Ambiental: o que é e qual seu objetivo? https://recicla.club/sistema-de-gestao-ambiental-o-que-e/ https://recicla.club/sistema-de-gestao-ambiental-o-que-e/#respond Tue, 26 Jul 2022 19:13:08 +0000 https://recicla.club/?p=5169 Quando uma empresa tem um sistema de gestão, ela está tentando organizar as tarefas e, por isso, ele é visto como um automatizador e otimizador de processos de trabalho. Principalmente quando as tarefas são feitas por equipes enxutas. É neste contexto que o Sistema de Gestão Ambiental, conhecido pela sigla SGA, surge como uma ferramenta […]

The post Sistema de Gestão Ambiental: o que é e qual seu objetivo? appeared first on Recicla.Club.

]]>
sistema-de-gestão-ambiental

Quando uma empresa tem um sistema de gestão, ela está tentando organizar as tarefas e, por isso, ele é visto como um automatizador e otimizador de processos de trabalho. Principalmente quando as tarefas são feitas por equipes enxutas.

É neste contexto que o Sistema de Gestão Ambiental, conhecido pela sigla SGA, surge como uma ferramenta para enquadrar as empresas na nova (nem tão nova) era do desenvolvimento sustentável.

Seguir esse programa traz diversos benefícios não só em relação aos aspectos e impactos ambientais, mas também quanto aos processos e às finanças de uma organização.

Quer entender o que é o Sistema de Gestão Ambiental e qual o seu objetivo e importância dentro das empresas? Leia este artigo até o final e descubra tudo que precisa.

Table of Contents

O que é Sistema de Gestão Ambiental?

O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é um conjunto de procedimentos, técnicas e processos que ajudam as organizações a gerenciar e melhor controlar os aspectos e impactos ambientais de suas operações. É um processo que pode ser aplicado a qualquer organização, independentemente do tamanho ou setor.

O SGA ajuda as organizações a integrar considerações ambientais em suas operações diárias para que possam identificar e controlar os impactos no meio ambiente.  Ele é regulamentado pela  NBR ISO 14001, que é uma norma internacional para gestão ambiental formada por um conjunto de práticas e políticas organizacionais que tem como objetivo unir as práticas econômicas com um desenvolvimento ambiental saudável. Tendo como objetivo principal conter o cenário econômico voltado para a exploração de recursos e orientar as empresas para a preservação ambiental.

Não é apenas um conjunto de listas de verificação ou procedimentos, mas um sistema completo de como gerenciar o impacto da sua organização no meio ambiente para aumentar a eficiência das empresas e diminuir a quantidade de recursos e impactos no meio ambiente.

Para implementar um SGA eficaz, uma organização deve ter um plano para gerenciar os riscos e oportunidades relacionados às suas operações. O plano também deve incluir como a organização medirá seu desempenho em relação aos objetivos ambientais definidos.

Ao seguir o Sistema de Gestão Ambiental, a empresa conta com métodos para selecionar e monitorar toda a cadeia de abastecimento e distribuição, o que evita sanções e penalizações, devido ao enquadramento da organização como corresponsável por uma infração ambiental cometida pelo seu fornecedor.

nbr-iso-14001

Quais os objetivos do Sistema de Gestão Ambiental?

Os objetivos do Sistema de Gestão Ambiental são identificar, monitorar e controlar os impactos das atividades de uma empresa no meio ambiente.

Ele é projetado para minimizar os impactos adversos sobre o meio ambiente, maximizando os benefícios econômicos e o bem-estar social. O SGA deve ser aplicado no dia-a-dia da empresa, garantindo a sua evolução contínua e o cumprimento dos requisitos regulamentares.

Benefícios do Sistema de Gestão Ambiental

Adotando o SGA a empresa terá benefícios, como a melhora da imagem junto à sociedade, redução de riscos que hoje em dia estão relacionados com os investimentos (os investidores procuram diminuir os seus riscos e com isso apostam em empresas com SGA e certificações ambientais) e estará em conformidade com a lei.

Outros objetivos que podem ser citados:

  • Aumento do desempenho ambiental;
  • Controle ou influência no modo em que os produtos e serviços da empresa são projetados, fabricados, distribuídos, consumidos e descartados;
  • Melhor relacionamento  com órgãos de fiscalização ambiental;
  • Melhor relacionamento com o poder público;
  • Redução de custos: gastar menos com o consumo de energia e água e gerar receita ao comercializar e reutilizar resíduos; 
  • Menos multas e passivos ambientais;
  • O fortalecimento da imagem da empresa junto à comunidade, assim como aos fornecedores, stakeholders, clientes e autoridades também entra na lista das vantagens de se seguir um modelo verde de gerenciamento.

A importância da gestão de resíduos no Sistema de Gestão Ambiental

A gestão de resíduos possibilita o controle sobre os resíduos, o acompanhamento do ciclo de vida deles, o impacto ambiental e o estabelecimento de objetivos e metas para redução na geração de resíduos.

Já falamos dos benefícios do SGA, que com a reciclagem dos resíduos é possível gerar receita para a empresa. Com a gestão de resíduos prevista no SGA, as empresas podem reduzir os riscos ambientais relacionados a descartes, aumentando a sustentabilidade.

Com a gestão de resíduos, a empresa estará dentro dos requisitos legais estabelecidos pelo âmbito federal, estadual e municipal. Isto poderá ser alcançado com os documentos que comprovem a rastreabilidade dos resíduos.

As organizações que têm uma gestão de resíduos têm a capacidade de evitar desperdícios, além de reutilizar os materiais que antes eram descartados, reduzindo assim custos com a aquisição de matéria-prima.

sga

Como implantar um sistema de gestão ambiental?

Construir um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) pode parecer uma tarefa esmagadora para uma organização menor, mas não precisa ser. Tomado em etapas, é um trabalho que as organizações de pequeno e médio porte podem enfrentar. 

A base para a abordagem que sustenta o SGA é fundamentada no conceito PDCA (Planejar, Executar, Avaliar e Agir).

A seguir estão as etapas que devem ser executadas em cada parte do PDCA:

Planejar

Etapa 1: definir as metas da organização para o SGA

O primeiro passo no planejamento do SGA é decidir porque você está buscando o desenvolvimento de um SGA. Você está tentando melhorar seu desempenho ambiental (por exemplo, conformidade com regulamentos ou prevenção da poluição)? Anote seus objetivos e consulte-os com frequência à medida que avança. Ao projetar e implementar o SGA, faça as seguintes perguntas: Como essa tarefa nos ajudará a alcançar nossos objetivos? Como devemos definir o escopo do projeto? (ou seja, qual é a linha divisória da organização que o EMS cobrirá? Um local ou vários locais? Devemos “pilotar” o SGA em um local e implementar o sistema em outros locais posteriormente?).

Etapa 2: garantir o compromisso da alta administração

Uma das etapas mais críticas no processo de planejamento é obter o compromisso da alta administração para apoiar o desenvolvimento e a implementação. A administração deve primeiro entender os benefícios do sistema e o que será necessário para implantar um SGA. Para desenvolver esse entendimento, explique os pontos fortes e as limitações de sua abordagem atual e como essas limitações podem afetar o desempenho financeiro e ambiental da organização. A administração também tem o papel de garantir que as metas sejam claras e consistentes com outras metas organizacionais. O compromisso da administração deve ser comunicado a toda a organização.

Etapa 3: selecione um campeão 

Nem todas as organizações de pequeno ou médio porte têm o luxo de escolher entre vários candidatos, mas a escolha de um campeão de projeto é fundamental. O campeão deve ter a autoridade necessária, uma compreensão da organização e habilidades de gerenciamento de projetos. O campeão deve ser um “pensador de sistemas” (experiência em ISO 9000 ou ISO 14001 pode ser uma vantagem, mas não é necessária), deve ter tempo para se comprometer com o processo de construção de e deve ter suporte da alta administração.

Etapa 4: construir uma equipe de implementação

Uma equipe com representantes das principais funções de gerenciamento (como engenharia, finanças, recursos humanos, produção e/ou serviço) pode identificar e avaliar problemas, oportunidades e processos existentes. Inclua contratados, fornecedores ou outras partes externas como parte da equipe do projeto, quando apropriado. A equipe precisará se reunir regularmente, especialmente nos estágios iniciais do projeto. Uma equipe multifuncional pode ajudar a garantir que os procedimentos sejam práticos e eficazes, e pode criar comprometimento e “propriedade” do SGA.

Etapa 5: realizar a reunião inicial

Uma vez que a equipe tenha sido selecionada, faça uma reunião inicial para discutir os objetivos da organização na implementação, os passos iniciais que precisam ser dados e os papéis dos membros da equipe. Se possível, peça à alta administração que descreva seu compromisso nesta reunião. A reunião inicial também é uma boa oportunidade para fornecer algum treinamento para os membros da equipe. Acompanhe esta reunião com uma comunicação a todos os funcionários.

Etapa 6: Conduzir a Revisão Preliminar

A próxima etapa é a equipe realizar uma revisão preliminar de sua conformidade atual e de outros programas/sistemas ambientais e compará-los com os critérios do seu SGA (como ISO 14001:2015). Avalie a estrutura, procedimentos, políticas, impactos ambientais, programas de treinamento e outros fatores de sua organização. Considere utilizar uma ferramenta de autoavaliação ISO 14001 ou incorporar outras ferramentas de análise de lacunas.

Etapa 7: preparar orçamento e cronograma

Com base nos resultados da revisão preliminar, prepare um plano de projeto e orçamento. O plano deve descrever em detalhes quais ações-chave são necessárias, quem será responsável, quais recursos são necessários e quando o trabalho será concluído. Mantenha o plano flexível, mas defina algumas metas estendidas. Pense em como você manterá o foco e o impulso do projeto ao longo do tempo. Procure por potenciais “sucessos iniciais” que possam ajudar a criar impulso e reforçar os benefícios.

Etapa 8: recursos seguros, assistência

O plano e o orçamento devem ser revisados ​​e aprovados pela alta administração. Em alguns casos, pode haver financiamento externo ou outros tipos de assistência que você pode usar (de uma associação comercial, um escritório estadual de assistência técnica etc.). 

Etapa 9: Envolva os funcionários

A propriedade do SGA será muito melhorada pelo envolvimento significativo dos funcionários no processo de desenvolvimento do. Os colaboradores são uma grande fonte de conhecimento sobre questões ambientais, de saúde e segurança relacionadas às suas áreas de trabalho, bem como sobre a eficácia dos processos e procedimentos atuais. Esses funcionários podem ajudar a equipe do projeto na elaboração dos procedimentos.

Etapa 10: Monitorar e comunicar o progresso

Ao construir o sistema certifique-se de monitorar regularmente seu progresso em relação às metas e ao plano do projeto e comunique esse progresso dentro da organização. Certifique-se de comunicar as realizações que foram feitas e descrever o que acontecerá a seguir. Construa pequenos sucessos. Certifique-se de manter a alta administração informada e engajada, especialmente se recursos adicionais forem necessários.

Executar

Etapa 1: identificar as obrigações de conformidade (anteriormente requisitos legais e outros)

Um primeiro passo no processo de construção é entender as obrigações de conformidade (ou requisitos legais e outros) que se aplicam às suas atividades, produtos e serviços. Essa etapa é importante para entender as obrigações de conformidade e como esses requisitos afetam seu  design geral. Por exemplo, você pode ter uma operação coberta por uma licença de qualidade do ar ou pode fornecer um serviço que resulte na geração de resíduos regulamentados. Seu SGA deve incluir processos para garantir que todas as obrigações de conformidade sejam atendidas.

Etapa 2: Identificar Aspectos Ambientais e Atividades, Produtos e Serviços Relacionados

Depois de entender as obrigações de conformidade, você deve avaliar como sua organização interage com o ambiente. Identifique todos os seus aspectos e impactos ambientais e determine quais são significativos. Alguns aspectos ambientais podem ser regulamentados, enquanto outros não. Por exemplo, se você identificar a geração de uma determinada emissão atmosférica como um aspecto ambiental significativo, ajudaria saber quais operações geram tais emissões atmosféricas. Também pode ajudar a saber se essas emissões atmosféricas são monitoradas ou medidas de alguma forma.

A coleta dessas informações em um estágio inicial o ajudará a implementar os elementos subsequentes. Você pode usar um formulário para capturar essas informações. Uma ressalva: simplesmente porque você identifica uma atividade de controle e/ou monitoramento existente relacionada a uma operação ou atividade específica, não assuma que esses controles sejam adequados para fins. A adequação desses controles dependerá de vários fatores, incluindo as metas e objetivos do SGA.

Etapa 3: definir pontos de vista das partes interessadas

Reúna informações sobre os pontos de vista de suas “partes interessadas” ou partes interessadas. As partes interessadas podem incluir vizinhos, grupos de interesse, clientes e outros. Seus pontos de vista podem abordar como sua organização afeta o meio ambiente, quão bem você está cumprindo as obrigações ambientais e se sua organização é uma “boa vizinha”, entre outros tópicos. A coleta dessas informações permite que você considere a contribuição das partes interessadas no desenvolvimento de sua política ambiental. Depois de avaliar suas obrigações de conformidade e aspectos ambientais, você deve estar em uma boa posição para ter diálogos significativos com essas partes interessadas.

Etapa 4: Preparar a Política Ambiental

Neste ponto, você deve ter uma base sólida para desenvolver (ou alterar) uma política ambiental. O uso das informações desenvolvidas nas três etapas anteriores permite que sua organização prepare uma política que seja relevante para a organização e os principais problemas que ela enfrenta. Você deve entender o quão bem você está gerenciando as principais questões. Por exemplo, informações sobre os pontos de vista de seus stakeholders podem ser valiosas no desenvolvimento de uma política ambiental.

Etapa 5: definir as principais funções e responsabilidades

Uma vez que a política ambiental tenha sido escrita, você pode começar a definir os principais papéis e responsabilidades dentro do SGA. Nesta fase de implementação, concentre-se nas responsabilidades de “nível superior”, como as funções e responsabilidades da alta administração, dos principais líderes funcionais e da equipe ambiental. Uma vez que os principais papéis e responsabilidades tenham sido definidos, obtenha a contribuição desses indivíduos na próxima etapa do processo – estabelecimento de objetivos e metas. As responsabilidades do SGA para outros cargos ou funções específicas serão identificadas em uma etapa posterior.

Passo 6: Estabeleça Objetivos e Metas

Esses objetivos devem ser consistentes com sua política ambiental e as análises que você realizou sobre as obrigações de conformidade, aspectos e impactos ambientais e as opiniões das partes interessadas, etc.

Você identificou as operações e atividades relacionadas aos aspectos e impactos ambientais, e os principais papéis e responsabilidades. Essas informações o ajudarão a determinar as funções relevantes dentro da organização para alcançar objetivos e metas. Por exemplo, se você definir um objetivo para reduzir a geração de resíduos perigosos em 10% este ano, você também deve saber quais partes da organização devem estar envolvidas para atingir esse objetivo.

Etapa 7: Desenvolver Programas de Gestão Ambiental, Identificar Controles Operacionais e Identificar Necessidades de Monitoramento e Medição

Você está agora em uma das etapas mais desafiadoras (e potencialmente mais valiosas). Você está pronto para lidar com vários elementos simultaneamente. Esses elementos incluem o desenho de programas de gestão ambiental (PGAs), a identificação inicial dos controles operacionais necessários e a identificação inicial das necessidades de monitoramento e medição. Você já deve ter uma vantagem nesta etapa, pois identificou operações e atividades relacionadas aos seus aspectos ambientais significativos, bem como processos de controle e monitoramento existentes, várias etapas atrás.

Compile uma lista de suas necessidades de controle e monitoramento operacional. Ao desenvolver seus SGAs, faça a si mesmo as seguintes perguntas:

Como controlamos essa operação ou atividade agora?

Esses controles são adequados para atender aos nossos objetivos e garantir a conformidade?

Se forem necessários controles adicionais, que tipos de controles fazem sentido?

Que tipo de monitoramento / medição é necessário para acompanhar nosso progresso no alcance dos objetivos e garantir que os controles operacionais sejam implementados conforme planejado?

Esse processo geralmente é repetitivo. Você pode precisar revisitar seus programas de gestão ambiental, controles operacionais e processos de monitoramento ao longo do tempo para garantir que eles sejam consistentes e atualizados.

Etapa 8: Estabeleça Ação Corretiva, Controle de Documentos e Processos de Gerenciamento de Registros

Nesta fase de implementação, seu SGA começará a gerar alguns documentos (como procedimentos e formulários) e registros que demonstram que diversos processos estão sendo realizados. Você precisa de uma maneira eficaz de gerenciar os registros que gera. Estabelecer procedimentos para ação corretiva/preventiva, controle de documentos e gerenciamento de registros. Esses três processos são essencialmente funções de “manutenção do sistema”. À medida que você desenvolve e implementa procedimentos, instruções de trabalho e outros documentos, você precisará de um processo para controlar a geração e modificação desses documentos para garantir que você possa corrigir os problemas quando eles ocorrerem, bem como gerenciar os registros adequadamente.

Etapa 9: Estabeleça Controles Operacionais e Processos de Monitoramento

Consulte a lista de controles operacionais e necessidades de monitoramento da Etapa 7. Use um modelo para o desenvolvimento de instruções de trabalho ou procedimentos operacionais padrão. Os funcionários que trabalham em operações ou atividades relevantes podem fornecer suporte aqui.

Etapa 10: definir funções e responsabilidades específicas do trabalho

As funções e responsabilidades devem abordar os controles operacionais específicos e os processos de monitoramento discutidos acima. Você também pode documentar essas responsabilidades em uma matriz de treinamento de competências ou em algum outro formulário que seja facilmente comunicado aos funcionários.

Etapa 11: Planejar e conduzir a conscientização inicial do funcionário

O treinamento inicial de conscientização dos funcionários deve ser realizado para promover a compreensão dos esforços da organização e o progresso feito até o momento. Como primeiro passo, treine os funcionários sobre a política ambiental e outros elementos. Discutir os impactos ambientais de suas atividades, quaisquer procedimentos novos ou modificados, os objetivos e metas da organização, bem como suas responsabilidades. Se você tiver contratados ou outros em seu local que não sejam funcionários de sua organização, considere se esses outros indivíduos devem ser incluídos nessas sessões de treinamento de conscientização.

Etapa 12: Estabeleça outros procedimentos no nível do sistema

Alguns procedimentos em nível de sistema (como o procedimento de identificação de aspectos ambientais) foram desenvolvidos em estágios iniciais do processo. Neste ponto, você pode estabelecer quaisquer outros procedimentos necessários. Esses outros procedimentos de nível de sistema podem incluir, por exemplo:

  • Treinamento e conscientização dos funcionários,
  • Comunicação interna e externa,
  • Preparação e resposta a emergências,
  • Auditoria EMS (interna ou externa), e
  • Revisão de gerenciamento.

Etapa 13: Preparar a documentação do SGA (por exemplo, manual)

Depois de estabelecer funções e responsabilidades e definir todos os procedimentos de nível de sistema, preparar um manual ou algum outro tipo de documentação que capture todas as informações relacionadas deve ser uma questão relativamente simples. A pasta de manual/documentação deve resumir os resultados de seus esforços. Deve descrever os processos desenvolvidos, definir os papéis e responsabilidades, bem como outros elementos do SGA. É importante descrever os links entre os elementos do sistema e fornecer orientação para outros documentos do sistema. Mantenha a pasta manual/documentação simples – não há necessidade de fornecer grandes detalhes sobre nenhum processo específico do sistema.

Etapa 14: Planejar e conduzir treinamento específico para funcionários

Uma vez que os procedimentos e outras documentações do sistema tenham sido preparados, você estará pronto para realizar um treinamento específico para funcionários. Como primeiro passo, identifique necessidades específicas de treinamento. O treinamento de funcionários deve ser projetado para garantir a compreensão de (1) processos-chave do sistema, (2) controles operacionais relacionados a seus trabalhos específicos e (3) qualquer monitoramento ou medição pelos quais sejam responsáveis. Neste ponto, você deve ter processos suficientes para começar a “Avaliar” seu SGA.

Avaliar

Verificação: Verificação, incluindo monitoramento e ação corretiva

Conforme discutido anteriormente, é recomendável que seu SGA seja construído no modelo “Planejar, Fazer, Verificar, Agir” para garantir que as questões ambientais sejam sistematicamente identificadas, controladas e monitoradas. O uso dessa abordagem ajudará a garantir que o desempenho  melhore com o tempo e que você atinja seus objetivos.

Esta etapa continua o plano de ação passo a passo para “avaliar” seu SGA. Uma abordagem é discutida abaixo.

Conduzir auditorias internas de EMS

Uma vez que os auditores internos tenham sido selecionados e treinados, você deve projetar e iniciar o processo de auditoria interna. Neste ponto, você deve ter processos suficientes para realizar auditorias significativas. Muitas organizações acham que é mais fácil começar com auditorias menores e mais frequentes do que auditar todo o SGA de uma só vez. Essas auditorias iniciais podem servir como uma ferramenta de aprendizado. Os registros de auditoria devem ser gerenciados de acordo com o processo de gerenciamento de registros. Uma vez que os resultados da auditoria são conhecidos, use o processo de ação corretiva e preventiva para resolver quaisquer problemas identificados.

Agir

Agir: Revisar, incluindo revisões de progresso e agir para fazer as mudanças necessárias no SGA

Esta etapa continua o plano de ação passo a passo para desenvolver e implementar os elementos de um SGA. Neste ponto do Ciclo, você pode ter identificado problemas  e deve agir para resolver esses problemas. Uma abordagem, as revisões gerenciais, é discutida abaixo.

Realização de revisões gerenciais

Use os resultados de suas auditorias internas (juntamente com outras informações sobre o SGA) para realizar revisões gerenciais regulares. O gerenciamento de sua organização deve considerar a necessidade de quaisquer alterações com base em sua revisão e fazer atribuições para quaisquer revisões necessárias. Tais atribuições devem ser consistentes com os papéis e responsabilidades previamente estabelecidos. Depois de atuar sobre os resultados da revisão gerencial, as tarefas executadas na etapa de “Plano” devem ser revisadas, dando continuidade ao processo de “círculo completo”.

Ufa, tem várias etapas um Sistema de Gestão Ambiental, mas agora você viu que não é tão complicado colocá-lo em prática.

Precisando de uma empresa para executar a parte de resíduos do seu SGA? Conheça a Recicla.Club ou entre em contato.

The post Sistema de Gestão Ambiental: o que é e qual seu objetivo? appeared first on Recicla.Club.

]]>
https://recicla.club/sistema-de-gestao-ambiental-o-que-e/feed/ 0
Guia completo sobre reciclagem: mito e realidade (2022) https://recicla.club/reciclagem-mito-e-realidade/ https://recicla.club/reciclagem-mito-e-realidade/#respond Tue, 24 May 2022 19:56:45 +0000 https://recicla.club/?p=4914 Esqueça tudo que você sabe sobre reciclagem até agora. Com o guia sobre reciclagem mito e realidade você vai descobrir tudo o que precisa sobre reciclagem. Conteúdo O que é reciclagem? A reciclagem é uma forma de reaproveitamento das matérias primas que são descartadas. Nesse sentido, reciclar significa diminuir a quantidade de resíduos provenientes dos […]

The post Guia completo sobre reciclagem: mito e realidade (2022) appeared first on Recicla.Club.

]]>
reciclagem-mito-e-realidade

Esqueça tudo que você sabe sobre reciclagem até agora. Com o guia sobre reciclagem mito e realidade você vai descobrir tudo o que precisa sobre reciclagem.

Conteúdo

O que é reciclagem?

A reciclagem é uma forma de reaproveitamento das matérias primas que são descartadas. Nesse sentido, reciclar significa diminuir a quantidade de resíduos provenientes dos produtos consumidos pelo homem. Sendo assim, uma importante ferramenta para a execução da gestão integrada de resíduos proposta pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Na PNRS a reciclagem vem depois da não geração, da redução e do reaproveitamento de resíduos, ou seja, é um processo de tratamento dos resíduos depois deste já não ter mais uso e por isso ele sofre mudanças físicas e químicas.

A reciclagem é considerada uma das alternativas mais eficientes para tratar os resíduos sólidos, tanto do ponto de vista ambiental quanto social, e está diretamente inserida no contexto da Economia Circular.

Reciclar as embalagens usadas ou outros materiais traz diversas vantagens ambientais e econômicas: diminui a quantidade de resíduos, evita a extração de matéria-prima, evita a poluição causada pela disposição incorreta e gera renda.

Qual a importância da reciclagem?  

O processo de reciclagem impacta diretamente o meio ambiente, reintroduzindo itens com potencial de reaproveitamento que seriam descartados na cadeia produtiva. A reciclagem dá nova vida aos resíduos e evita o desperdício, o impacto ambiental e os problemas de saúde. Com a reciclagem, os materiais que são jogados nas lixeiras podem ser transformados no mesmo produto ou convertidos em algo para outros fins.

Já na esfera social a reciclagem é essencial para sustentar milhões de catadores que dependem da venda deste itens para garantir a sua sobrevivência e a de sua família.

Ainda assim, menos de 3% de todos os resíduos são reciclados no Brasil. Segundo dados da coleta seletiva da pesquisa Ciclosoft, do Compromisso Empresarial para a Reciclagem houve um aumento de 186% da reciclagem, sendo que o índice para cada material:

  • 884 mil toneladas de plástico reciclado, o que corresponde a 23,1%.
  • 200 mil toneladas de latas de aço, o que equivale a 47,1%.
  • 98,7% de todas as latas de alumínio foram recicladas, o que equivale a 409 mil toneladas.
  • 42,7% das embalagens longa-vida foram recicladas, sendo que sua maior composição é de papel-cartão.
  • 5,1 milhões de toneladas de papel retornaram a o mercado, o que corresponde a 66,9% do total produzido em 2019. Considerando o papel de embalagens este índice sobe para 85%.
  • 25,8% foi a quantidade de vidro reciclada em 2019.

O Brasil se tornou referência na reciclagem de latas de alumínio, mas essa excelência ainda precisa existir para os outros materiais. Esta mudança só irá acontecer com uma boa segregação dos materiais nas fontes, para não se ter contaminação, por meio da viabilidade econômica e com o investimento em novas tecnologias para materiais de difícil reciclagem.

É importante lembrar das ações que complementam a reciclagem, no processo de educação ambiental, que são os 5 Rs da reciclagem.

Reciclagem mito e realidade

Há muita divergência sobre a reciclabilidade de alguns materiais, principalmente porque nem todos os materiais recicláveis vão ser de fato reciclados, por falta de tecnologia ou viabilidade econômica. Pode ainda variar de região para região por causa das questões econômicas.

Aqui estarão representados de forma geral informações sobre materiais que hoje nós da Recicla.Club conseguimos reciclar para os nossos clientes e algumas outras curiosidades da coleta seletiva de materiais.

Aproveite e tire suas dúvidas sobre o mundo da reciclagem. É um mito ou é uma realidade?

Existem símbolos diferentes para a reciclagem?

Realidade. Muitas vezes as pessoas querem reproduzir o símbolo de reciclagem e o confundem com o símbolo de identificação de resinas plásticas.

reciclagem-e-identificação-de-resina

O símbolo da esquerda é o que conhecemos como o símbolo da reciclagem, tem por significado toda a cadeia de um resíduo. São 3 setas que significam: indústria, consumo e reciclagem.

Já o símbolo da direita significa Código de Identificação de Resina (RIC) e serve para saber com qual tipo de plástico estamos lidando. 

Muitos produtos de material plástico apresentam este código de identificação (normalmente com um número de 1 a 7 dentro do triângulo), indicando o tipo de plástico do qual o produto é feito para auxiliar sua separação e posterior reciclagem e revalorização, contribuindo com a recuperação dos materiais plásticos descartados com o resíduo sólido urbano. Como as embalagens têm rotatividade alta, é importante que as mesmas apresentem o símbolo de identificação da resina a fim de facilitar a cadeia de reciclagem do plástico.

O Isopor não é um material reciclável!

Mito. Ainda bem que esta afirmação é mito, porque produzimos uma quantidade enorme de Isopor.

isopor

Isopor não é propriamente o nome do material, mas é o nome popular que damos. É o que acontece, por exemplo, com o Gilette, que nada mais é do que uma marca de lâminas de barbear.

O Isopor é uma marca de EPS (este sim é o material) ou poliestireno expandido. Este material é produzido a partir de pequenos flocos que passam por um processo de expansão. O EPS é então formado por 98% de ar e 2% de resina plástica. 

O material é 100% reciclável, o que acontece é que muitas vezes ele não é reciclado por falta de viabilidade econômica.

Reciclar matéria orgânica contribui para uma menor emissão de gases do efeito estufa?

materia-organica

Realidade. Um dos grandes problemas em empresas que possuem refeitórios e praça de alimentação, é a grande quantidade de matéria orgânica gerada. 

No Brasil, se olharmos a composição dos resíduos produzidos temos que mais de 50% é composto por este material (ABRELPE, 2020). Sendo assim, grande parte dos resíduos que encontramos nos aterros sanitários, são resíduos orgânicos e estes são responsáveis pela emissão de metano nos aterros sanitários.

Vale lembrar que o metano é 28 vezes mais poluente que o carbono para o efeito estufa.

Embalagens de aerossol não vão ser recicladas!

embalagem-de-aerossol

Mito. As embalagens de aerossol podem ser tanto produzidas por indústrias, quanto em residências. Mas em qualquer uma das situações a sua embalagem é reciclável.

As embalagens de aerossol podem ser de aço ou alumínio  e deve ser retirado todo o seu conteúdo se o material for enviado, principalmente, para associação de catadores. No caso de quando elas são enviadas diretamente para empresas recicladoras, a reciclagem do aerossol recebe o nome de despressurização, termo que significa tirar a pressão do local. O que acontece é que equipamentos preparados perfuram a embalagem extraindo todo o gás.

O gás é então recolhido e comercializado para indústrias que o reutilizam. Já a parte líquida recuperada também é comercializada para empresas de destilação e dependendo do líquido, ele ainda pode ser usado como combustível.

Depois de retirar os gases e líquidos, o alumínio ou aço da embalagem vai para um triturador onde é modelado em fardos para que sejam revendidos a empresas. Outro componente que é reaproveitado e comercializado são os plásticos das tampas dos produtos.

Para se ter uma boa coleta seletiva é preciso separar por cada tipo de resíduo?

Realidade. Dentro das empresas e indústrias, para aumentar a quantidade de material que vai ser reciclado é preciso ter uma separação por tipo de material. Isto não significa que você vai precisar de 7 lixeiras diferentes, vai depender dos tipos de materiais produzidos.

Diferente da coleta seletiva doméstica em que os materiais secos recicláveis podem ser misturados, já que o material será posteriormente triado pelas associações de catadores, nas indústrias muitas vezes não vai ocorrer esta triagem.

coleta-seletiva

Na coleta seletiva empresarial os resíduos, muitas vezes, são entregues direto para as recicladoras, por isso é necessária a separação por tipo, já que cada recicladora fará a reciclagem de um material específico e a não segregação pode contaminar alguns materiais, que serão considerados como rejeitos.

Posso descartar óleo juntamente ao esgoto?

Mito. O óleo nunca deve ser descartado incorretamente, pois o risco de contaminação de rios e mares é muito grande.

descarte-correto-oleo

O óleo que é gerado por lavagem de veículos ou máquinas, que por isso acaba sendo descartado com a água, deve passar pelo tratamento de efluentes industriais e não descartado junto com o esgoto. Neste tratamento é possível que o óleo seja recuperado para sua reutilização e água recirculada no processo.

Já o óleo de cozinha também não pode ser descartado no esgoto e deve ser armazenado e entregue para empresas que reciclam este óleo, seja para a fabricação de biodiesel por meio de um processo chamado transesterificação, que é a reação de gorduras. Ou ele também pode ser usado na fabricação de sabão.

É possível ter uma empresa que faz a gestão de todos os resíduos?

Realidade. Um dos grandes problemas industriais é ter que lidar com várias empresas de coleta e reciclagem, já que são produzidos vários tipos de resíduos, e como dito anteriormente, cada recicladora é responsável por um material.

Ainda dentro deste processo é preciso fazer o rastreamento dos resíduos e estar em conformidade com a legislação ambiental, o que pode estar tomando várias horas da equipe.

Mas como então, ter uma gestão integrada de todos os resíduos? A Gestão de Resíduos por Assinatura da Recicla.Club faz a gestão integrada de todos os resíduos do início ao fim.

Ficamos responsáveis por toda a parte de gestão de resíduos, e isso envolve: educação ambiental, sinalização, coleta seletiva, emissão de documentos do Sistema MTR FEAM, cobrança de documentação de destinadores, coleta e destinação ambientalmente adequado e a rastreabilidade de todo o resíduo através dos nossos relatórios personalizados e software online.

Confira como fazer um orçamento para alcançar uma gestão de resíduos integrada e eficiente.

Gostou?

Que tal compartilhar este artigo?

Facebook
Twitter
LinkedIn

The post Guia completo sobre reciclagem: mito e realidade (2022) appeared first on Recicla.Club.

]]>
https://recicla.club/reciclagem-mito-e-realidade/feed/ 0
Entenda como funciona a coleta de resíduos para industrias https://recicla.club/coleta-de-residuos-industriais/ https://recicla.club/coleta-de-residuos-industriais/#respond Wed, 11 May 2022 14:48:33 +0000 https://recicla.club/?p=4839 A coleta de resíduos é um processo de gerenciamento de materiais residuais. Os resíduos podem ser coletados na fonte, como um aterro sanitário, ou no local onde são gerados, como uma fábrica. É na fase da coleta que se definirá a qualidade dos materiais para a destinação adequada. Conteúdo O que é a coleta de […]

The post Entenda como funciona a coleta de resíduos para industrias appeared first on Recicla.Club.

]]>
coleta-de-resíduos

A coleta de resíduos é um processo de gerenciamento de materiais residuais. Os resíduos podem ser coletados na fonte, como um aterro sanitário, ou no local onde são gerados, como uma fábrica. É na fase da coleta que se definirá a qualidade dos materiais para a destinação adequada.

Conteúdo

O que é a coleta de resíduos?

A coleta de resíduos é um processo importante na indústria, pois ajuda a reduzir a poluição e os danos ambientais. Também ajuda a reduzir o risco de propagação de doenças.

A coleta de resíduos deve ser feita na fonte onde os resíduos são gerados ou onde eles são armazenados, no caso de resíduos que além do armazenamento interno, possuem armazenamento externo. 

Pode envolver o transporte de resíduos de residências, empresas, fábricas, canteiros de obras e muito mais para uma instalação de coleta.

Quais os resíduos coletados em indústrias?

Na indústria os resíduos que são coletados, são classificados pela NBR 10.004 de 2004, segundo a sua periculosidade.

Resíduos Classe I

Os resíduos perigosos ou Classe I, são aqueles que possuem alguma das seguintes características e apresentam risco à saúde humana e ao meio ambiente: 

  • Inflamabilidade: quando o material pega fogo em uma temperatura abaixo de 60ºC; ou é um gás comprimido e inflamável; ou é uma substância oxidante.
  • Corrosividade: quando o resíduo é um material aquoso com pH abaixo de 2 ou superior/igual a 12,5; ou é uma substância capaz de corroer aço.
  • Reatividade: quando o material reage com a água; ou é normalmente instável.
  • Toxicidade: quando o material possui qualquer uma das substância definidas pelos anexos da NBR 10.004.
  • Patogenicidade: é quando o resíduo possui microorganismo patógenos.

Podemos citar alguns resíduos perigosos que são gerados nas indústrias, como: borra de tinta, latas de tinta, óleos minerais e lubrificantes, resíduos com thinner, serragem contaminadas com óleo, graxas ou produtos químicos, EPI’s contaminadas (luvas e botas de couro), resíduos de sais provenientes de tratamento térmico de metais, estopas, borra de chumbo, lodo da rampa de lavagem, lona de freio, filtro de ar, pastilhas de freio, lodo gerado no corte, filtros de óleo, papéis e plásticos contaminados com graxa/óleo e varreduras.

Os resíduos perigosos são os que merecem mais atenção no gerenciamento de resíduos industriais, pois o manuseio e o processamento inadequados podem acarretar danos ao meio ambiente e sanções governamentais.

Resíduos Classe II

Já os resíduos não perigosos ou Classe II, são aqueles que não apresentam riscos e são principalmente os resíduos orgânicos e os recicláveis.

Os resíduos Classe II ainda podem ser separados em inertes e não inertes:

– Resíduos Classe II A ( não inertes):  são os resíduos que não se enquadram como perigosos, mas possuem as características de biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

Como exemplo podemos citar: os materiais orgânicos da indústria alimentícia, lamas de sistema de tratamento de água, limalha de ferro, fibras de vidro, lodos da limpeza de filtros e EPIs não contaminados.

-Resíduos Classe II B (inertes):  quaisquer resíduos amostrados que em contato com a água não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água.

Alguns dos materiais classificados como inertes são: pedras, tijolos, areia, sucata de ferro, alguns tipos de plásticos e isopor.

Como é feita a coleta seletiva em indústrias?

A coleta seletiva é o processo de separação dos resíduos de acordo com as características desejadas. A Resolução CONAMA nº 257/2001 que define qual a cor para cada lixeira dos resíduos que se deseja separar.

Só é possível aumentar a reciclagem com uma separação melhor dos resíduos direto na fonte. Além disso, com a coleta seletiva é possível engajar as pessoas no processo de reciclagem através da conscientização. O processo também evita a contaminação do solo e da água, evita o desperdício de recursos naturais e contribui positivamente para a economia com a geração de novos empregos.

Na indústria a coleta seletiva deve começar separando os resíduos perigosos dos não perigosos, assim não se tem uma contaminação dos materiais que poderiam ser reutilizados ou reciclados, já que o tratamento para os resíduos perigosos, na maioria das vezes, é um tratamento térmico.

Os resíduos perigosos então, depois de coletados, seguem para a sua rota de tratamento enquanto os resíduos não perigosos podem ainda ser separados em orgânicos e recicláveis. 

Os recicláveis devem ser separados de acordo com a empresa que vai coletar, por exemplo, se a empresa que coleta recicla apenas plástico duro, precisará ter uma separação entre o plástico duro e o plástico mole.

Assim, a coleta de resíduos industriais será feita de acordo com a classe dos resíduos e também de acordo com a empresa que fará a destinação e disposição final.

Está com dificuldade de fazer a gestão de resíduos industriais? Veja como o serviço prestado pela Recicla.Club pode te ajudar.

Gostou?

Que tal compartilhar este artigo?

Facebook
Twitter
LinkedIn

The post Entenda como funciona a coleta de resíduos para industrias appeared first on Recicla.Club.

]]>
https://recicla.club/coleta-de-residuos-industriais/feed/ 0
Gerenciamento de resíduos: o que é e sua importância para as empresas https://recicla.club/gerenciamento-residuos/ https://recicla.club/gerenciamento-residuos/#respond Fri, 06 May 2022 15:27:51 +0000 https://recicla.club/?p=4725 A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece que quem gera resíduos sólidos é responsável pelo gerenciamento ambientalmente adequado dos mesmos. Por outro lado, é preciso levar em consideração que cada tipo de resíduo tem sua peculiaridade, inclusive com possibilidade de reuso e reciclagem. Para atender estas peculiaridades, o gerenciamento de resíduos é uma ferramenta […]

The post Gerenciamento de resíduos: o que é e sua importância para as empresas appeared first on Recicla.Club.

]]>
gerenciamento-de-resíduos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece que quem gera resíduos sólidos é responsável pelo gerenciamento ambientalmente adequado dos mesmos. Por outro lado, é preciso levar em consideração que cada tipo de resíduo tem sua peculiaridade, inclusive com possibilidade de reuso e reciclagem. Para atender estas peculiaridades, o gerenciamento de resíduos é uma ferramenta utilizada para atender as demandas de cada tipo.

Ter um gerenciamento de resíduos completo e eficiente e pensar nos 5 Rs da reciclagem é uma estratégia que pode ser usada não somente para aumentar a visibilidade de uma marca, mas também para atrair investimentos e até fechar mais negócios. Uma forte preocupação com o meio ambiente, através do aumento da reciclagem, é fundamental para as marcas cativarem uma geração que está cada vez mais preocupada com as questões socioambientais.

Conteúdo

O que são resíduos?

Resíduo é um subproduto natural de qualquer processo que utilize recursos e é qualquer material descartado ou que não é mais desejado. Esses materiais podem ser qualquer coisa, desde eletrônicos antigos, alimentos, roupas e materiais de construção. Geralmente, esses resíduos são materiais com diferentes composições químicas, em sua maioria recicláveis. No entanto, se não manuseados adequadamente, acabam em lixões e aterros sanitários, gerando problemas ao invés de receita.

A gestão de resíduos refere-se às ações tomadas desde o seu descarte até a sua disposição final. Inclui-se nesse processo  a  coleta, transporte, armazenamento, destinação e disposição dos materiais. A disposição é a etapa final do processo de gerenciamento de resíduos.

O tipo mais comum de disposição de resíduos é em aterro sanitário, que envolve enterrar ou despejar resíduos sólidos em uma área onde ele não contamine as águas subterrâneas, o solo ou o ar.

Mas antes de ser disposto toda a capacidade do material deve ser exaurida, ou seja, ele não deve ter mais nenhum uso. Nesta parte entra a reutilização, a reciclagem e o tratamento de resíduos.

A reutilização é o processo de continuação do uso de um produto, seja na mesma função ou não. Nela o material não passa por nenhuma transformação física ou química. A reciclagem envolve o reprocessamento de materiais descartados em novos produtos ou materiais para uso em processos de fabricação. Já o tratamento de resíduos é feito com o seu reaproveitamento energético, como é o caso de resíduos contaminados que vão para o coprocessamento em fornos de cimenteiras.

O que é gerenciamento de resíduos sólidos e qual a sua importância?

O gerenciamento de resíduos ou gerenciamento de descartes é, em suma, o processo de manejo dos resíduos desde a fonte geradora, passando pela educação ambiental, a segregação, o armazenamento, a coleta, o transporte, o tratamento até a disposição final. Isso inclui tudo, desde lixo doméstico a resíduos tóxicos.

O gerenciamento de resíduos mais eficiente é baseado na análise do todo o ciclo de vida dos produtos, que nada mais é que a história completa do produto através de sua fase de produção, distribuição,  vendas até o seu pós-consumo, que envolve o processo de coleta e destinação desses resíduos, até a sua disposição final.  

O objetivo geral do gerenciamento ambientalmente correto é reduzir o volume, dar tratamento adequado aos resíduos gerados, bem como conscientizar os responsáveis acerca das boas práticas ambientais, considerando a não geração, evitando perdas, a redução, reutilização, reciclagem e destinação ambientalmente adequados para minimizar os impactos negativos no meio ambiente.

Segundo pesquisa do IBGE (2010), cada habitante produz 1 tonelada de resíduos por dia, sendo que 51,4% é matéria orgânica, 31,9% de resíduos recicláveis e os outros 16,7% de rejeitos. Apenas 3% destes resíduos recicláveis são enviados para reciclagem, o restante acaba indo parar nos aterros sanitários ou nos oceanos, como acontece com muitos plásticos.

Para evitar desperdícios de recursos e gerar renda é preciso ter um gerenciamento de resíduos integrado. 

Gerenciamento de resíduos de serviço de saúde

Resíduos de serviço de saúde é um termo abrangente para todos os diferentes tipos de resíduos gerados em ambientes de saúde. Inclui tudo, desde agulhas usadas e equipamentos médicos até tecidos humanos e produtos farmacêuticos. Os resíduos de saúde podem representar uma série de ameaças à saúde das pessoas e ao meio ambiente quando não são descartados adequadamente.

Um dos principais obstáculos ao desenvolvimento sustentável é a gestão dos resíduos de serviços de saúde. Existem várias maneiras diferentes de gerenciar os resíduos de serviços de saúde, mas tudo se resume a duas categorias principais: tratamento ou descarte. O tratamento inclui métodos como esterilização, desinfecção ou irradiação, enquanto o descarte inclui enterro em aterro ou incineração. 

Existem muitas ineficiências no sistema de saúde, incluindo a gestão de resíduos. A gestão de resíduos de saúde é ineficiente e leva a muita poluição. Melhorar a gestão de resíduos de saúde envolveria fazer mudanças na forma como os hospitais armazenam, manuseiam e descartam seus resíduos médicos. Nos Estados Unidos, estima-se que o setor de saúde produza 4,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos a cada ano. Isso inclui resíduos médicos e não médicos gerados por hospitais, clínicas, consultórios médicos e agências de atendimento domiciliar.

Gerenciamento de resíduos industriais

Resíduo industrial é qualquer tipo de resíduo gerado por um processo industrial e inclui itens como escória metálica da produção de aço, borra de óleo de refinarias de petróleo e resíduos biológicos de estações de tratamento de esgoto. Mas diferente do que muitos pensam, em indústrias são gerados também muitos materiais recicláveis, como papelão, plástico e metais.

A gestão de resíduos industriais pode ser uma tarefa difícil por ter uma variabilidade enorme de tipos de resíduos, o que muitas vezes deixa as empresas em busca de alternativas mais sustentáveis.

O desafio das indústrias é gerar mais receita com menos impacto ambiental. É onde entra o gerenciamento de resíduos industriais que contribui para a diminuição de recursos e desperdícios.

A eficiência desse gerenciamento tem desafios a serem superados. O primeiro deles, é a necessidade de uma mudança cultural nas empresas em referência ao manejo de seus resíduos. Esta cultura tão necessária passa pela conscientização de desenvolver estratégias sustentáveis. 

O outro desafio é ser sustentável. Sem uma pessoa responsável pelos resíduos, há um acúmulo de passivo ambiental. No entanto, os resíduos representam também uma oportunidade de investimento e desenvolvimento de tecnologias para redução em sua geração e reaproveitamento dos recursos naturais presentes.

Apesar das indústrias estarem cada vez mais interessadas em sustentabilidade, existe ainda muito greenwashing, que é o ato de empresas utilizarem discursos sustentáveis em propagandas, embalagens e outras coisas, sem no entanto, agirem de acordo com esses princípios.

As ações sustentáveis, além de ser uma exigência têm várias vantagens:

– Melhoria na visão da empresa pela sociedade e o mercado.

– Economia de recursos e diminuição do desperdício.

– Satisfação dos colaboradores ao trabalhar em uma empresa com preocupação ambiental e social.

Gerenciamento de resíduos da construção civil

Por a indústria da construção ser um importante motor econômico e social, o setor tem intensificado suas atividades e aumentado a geração de resíduos sólidos. Em 2005, 51% a 70% dos resíduos totais gerados, eram de construção civil.

De acordo com o Art. 13 da Lei n ̊ 12.305/2010, os resíduos de construção civil (RCCs) são aqueles gerados nas construções, em reformas, em reparos e em demolições de obras de construção civil, bem como os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis. São definidos e classificados em quatro classes pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n° 307/2002, em função do seu potencial para serem reciclados ou reutilizados.

Na grande maioria dos municípios, a maior parte dos RCCs é depositada em bota-foras clandestinos, nas margens de rios e córregos ou em terrenos baldios. A deposição irregular de entulho ocasiona proliferação de vetores de doenças, entupimento de galerias e bueiros, assoreamento de córregos e rios, contaminação de águas superficiais e poluição visual.

O bom gerenciamento dos RCCs deve então passar pela segregação na origem, recepção de resíduos e armazenamento inicial, pré-triagem e separação, britagem e crivagem, separação dos resíduos contaminados, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final.

O que é o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos?

serviço-de-gerenciamento-de-descarte

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um documento técnico que deve ser elaborado de forma personalizada para cada empresa e deve conter as seguintes informações: os tipos de resíduos gerados, as quantidades e as formas adequadas de manejo em todas as etapas. Existem três etapas envolvidas no PGRS que são coleta, tratamento e descarte.

A coleta é o processo de coleta de resíduos sólidos de residências, instituições ou empresas e, em seguida, transportá-los para uma instalação para tratamento e descarte. O tratamento é o processo de separação de diferentes materiais, como materiais recicláveis, resíduos perigosos, rejeitos e resíduos compostáveis. O descarte é a etapa final em que o resíduo é enviado para o aterro sanitário.

Dessa forma, o processo possibilita a proteção da saúde humana, bem como do meio ambiente. Esta seção fornece uma breve introdução a cada etapa envolvida no gerenciamento de resíduos sólidos de forma ecologicamente correta.  Formar essas etapas corretamente e em tempo hábil é imperativo para gerenciar com sucesso os resíduos sólidos.

O que faz um serviço de gerenciamento de descarte?

O gerenciamento de descartes é o processo de gestão dos resíduos desde a sua geração até a sua disposição final. Inclui a recolha, transporte, tratamento e eliminação de resíduos de forma segura e ambientalmente responsável. 

Um serviço de gerenciamento de descarte não abrange todas as etapas do gerenciamento integrado de resíduos, pois ele está focado em apenas recolher os resíduos para a reciclagem, tratamento ou disposição, mas deixa de fora as etapas responsáveis por economizar recursos, evitar desperdícios e formar cidadãos mais conscientes.

Em complemento existe o serviço de Gestão de Resíduos por Assinatura da Recicla.Club, que envolve todas as etapas presentes no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). É um serviço de terceirização de demandas relacionadas ao gerenciamento de resíduos, onde a terceirizada será a responsável por todos os procedimentos relativos a esta área. Desde a educação ambiental dos funcionários, emissão de MTR, controle de documentações de destinadores, até coleta e destinação de resíduos. Além disso, a rastreabilidade dos resíduos e os resultados podem ser acompanhados pela nossa plataforma online.

Confira as melhorias através da Gestão de Resíduos por Assinatura:

  • Redução da quantidade de resíduos gerados através da não geração e reutilização de produtos.
  • Aumento e melhora nos processos de reciclagem.
  • Destinadores em conformidade com a legislação ambiental e licenciado.
  • Não ter que lidar com vários destinadores. A Recicla.Club faz o contato por você.
  • Melhoria na segregação de resíduos.
  • Controle na palma da mão de todos os processos do gerenciamento de resíduos.
  • Marketing Verde.

Se a sua empresa também quer ter as melhorias da Gestão de Resíduos por Assinatura, entre em contato com o nosso comercial e faça um orçamento.

Gostou?

Que tal compartilhar este artigo?

Facebook
Twitter
LinkedIn

The post Gerenciamento de resíduos: o que é e sua importância para as empresas appeared first on Recicla.Club.

]]>
https://recicla.club/gerenciamento-residuos/feed/ 0
MTR FEAM (MG): o que é, quem precisa e como emitir online https://recicla.club/mtr-feam-mg-online/ https://recicla.club/mtr-feam-mg-online/#respond Tue, 12 Apr 2022 20:33:45 +0000 https://recicla.club/?p=4521 O sistema MTR FEAM (MG) é uma importante ferramenta da FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente) para controle dos resíduos gerados no estado de Minas Gerais, possibilitando também ao gerador fiscalizar as empresas responsáveis pela destinação de seus resíduos. A utilização do sistema é totalmente gratuito, online e obrigatório. Conteúdo O que é MTR? O […]

The post MTR FEAM (MG): o que é, quem precisa e como emitir online appeared first on Recicla.Club.

]]>
mtr feam mg online

O sistema MTR FEAM (MG) é uma importante ferramenta da FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente) para controle dos resíduos gerados no estado de Minas Gerais, possibilitando também ao gerador fiscalizar as empresas responsáveis pela destinação de seus resíduos. A utilização do sistema é totalmente gratuito, online e obrigatório.

Conteúdo

O que é MTR?

O MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos) é um documento já usado pelas empresas para comprovar a regularidade do transporte de seus resíduos

Seus principais objetivos consistem em registrar as movimentações de resíduos, efluentes e rejeitos entre geradores e destinadores e rastrear cada carga feita nos caminhões que os transportam.

A origem do MTR se deu na Convenção de Basileia na Suíça, em 1989, com o objetivo de adotar medidas para a melhoria da gestão e gerenciamento de resíduos. Uma dessas medidas é o controle do transporte destes resíduos.

Após o marco da gestão de resíduos, com a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela lei 12.305/10, as empresas passaram a ser responsáveis pelos seus resíduos e tiveram que começar a procurar uma destinação ambientalmente correta para estes.

Isso gerou uma reação em cadeia, pois cada participante da rede de destinação (gerador, transportador, armazenador, destinador e receptor) passou a ser obrigado a comprovar que o tratamento dado ao resíduo está adequado.

Mas nem todas as empresas precisam emitir MTR. O MTR só é obrigatório para empresas que precisam ter o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

Este documento é emitido de forma online pelos geradores de resíduos pelo Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos (SINIR), em alguns estados. Outros estados já possuíam o seu próprio sistema integrado ao Sistema Nacional, porque a obrigatoriedade do MTR, nacionalmente, existe desde 2021.

É o caso de São Paulo com o SIGOR, Santa Catarina com o IMA, Rio de Janeiro com o INEA, e Minas Gerais com o Sistema da FEAM.

Como funciona o Sistema MTR FEAM?

O Sistema Estadual de Manifesto de Transporte de Resíduos foi instituído pela Deliberação Normativa COPAM Nº 232, de 27 de fevereiro de 2019.  O sistema foi criado para monitorar o fluxo de resíduos e rejeitos no estado, desde a geração, transporte até a disposição final. 

Além do MTR, são emitidos  outros documentos no sistema. O Certificado de Destinação Final (CDF), que é o documento emitido pelo destinador, em nome do gerador, para atestar a destinação dada aos resíduos sólidos ou aos rejeitos recebidos.

Ou seja, o CDF contém os números dos MTRs recebidos com as cargas, e serve como validação para o gerador, de que o seu resíduo foi recebido e destinado corretamente.

Outro documento emitido pelo sistema é a Declaração de Movimentação de Resíduos (DMR). Esta declaração é emitida semestralmente por geradores e destinadores de resíduos instalados em Minas Gerais.

Os dados inseridos no sistema por meio desses documentos permitem o monitoramento, pela Feam e outros órgãos, da geração, armazenamento temporário, transporte e a destinação final dos resíduos para os quais o MTR é obrigatório, no território mineiro, podendo constituir importante ferramenta de gestão e fiscalização ambiental.

Para quem é obrigatória a emissão do MTR Online?

 

mtr-feam

O MTR é obrigatório para o transporte de resíduos de todas as empresas que tenham o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

De acordo ainda com a DN nº232/19, todos os resíduos gerados precisam de MTR, menos:

  • Os resíduos sólidos urbanos coletados pela administração pública municipal, inclusive os resíduos de capina, poda em área urbana ou rural executadas por empresas responsáveis pela distribuição de energia elétrica e suas contratadas, em função das atividades de manutenção preventiva ou corretiva em seus sistemas.
  • Os resíduos sólidos e rejeitos agrossilvipastoris assim entendidos aqueles gerados na propriedade rural.
  • Os resíduos sólidos e rejeitos que não foram gerados em Minas Gerais nem serão destinados ao Estado, estando apenas em trânsito em território mineiro.
  • Os resíduos constituídos por solo proveniente de obras de terraplanagem.
  • Os resíduos e rejeitos provenientes de manutenção in loco de estruturas e equipamentos de sistemas públicos de saneamento ou de rede de distribuição de energia elétrica, na etapa que compreende o transporte desde o local de manutenção até o local de recebimento dos resíduos mantido pelo gerador.
  • Os resíduos submetidos a sistema de logística reversa formalmente instituído, quando gerados por pessoa física.

Já os resíduos abrangidos pelo Sistema FEAM, são os resíduos industriais, da mineração, de serviços de saúde, da construção civil, de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços, dos serviços públicos de saneamento básico, de serviços de transportes.

Para a logística reversa, a pessoa física não precisa emitir o MTR, mas já para a pessoa jurídica é necessário a emissão de MTR, CDF e DMR.

Por último, existem resíduos que não precisam de MTR, mas precisam estar na DRM semestralmente, é caso dos:

  • Resíduos e rejeitos radioativos;
  • Resíduos sólidos e rejeitos em geral, quando transportados em veículos não motorizados;
  • Resíduos sólidos ou rejeitos não perigosos, quando destinados pelo gerador para associações ou cooperativas de artesãos ou de catadores de materiais recicláveis;
  • Resíduos sólidos da indústria sucroalcooleira quando quando movimentados entre a usina e os empreendimentos integrados ou parceiros, para aplicação em solo agrícola.
  • Resíduo identificado como escória de alto forno, oriundo da indústria siderúrgica.
  • Resíduos sólidos e rejeitos de qualquer natureza, quando movimentados apenas dentro do estabelecimento gerador ou entre unidades, quando não transportados por via pública.
  • Resíduos e rejeitos da construção civil.
  • Resíduos da construção civil classe A gerados em obras de implantação de vias, quando destinados diretamente do local de geração para o local de reaproveitamento como base ou sub-base de pavimentação.

Como fazer a emissão do MTR no Sistema FEAM?

Cadastro no Sistema

Primeiro, se você é o gerador, terá que fazer o cadastro no Sistema. Os documentos necessários são: CNPJ, CPF e Licença ambiental.

Emissão do MTR

Depois do cadastro, já estão liberadas as funcionalidades e o MTR já poderá ser emitido. Primeiro o Sistema irá perguntar se o resíduo terá armazenamento temporário, se tiver tem que se preencher o CNPJ deste local. Senão, o Sistema irá para a coleta de informações do transporte. Os dados necessários irão aparecer na tela, mas são eles: tipo de resíduo, quantidade, a unidade, estado físico, classe, acondicionamento e tecnologia, a identificação do gerador e a identificação do transportador.

Consulta de MTRs

Depois de emitidos, é possível consultar todos os MTRs, com algumas informações, como número do MTR, data de emissão, o transportador, o destinador e a situação em que o documento se encontra, por exemplo, se o destinador já realizou o recebimento daquele MTR pelo sistema a situação vai estar descrita como ‘MTR Recebido’, e se não houve recebimento aparecerá como ‘Salvo’.

Como comprovar que você destina corretamente os seus resíduos?

Com o aumento da geração de resíduos sólidos foram sendo criadas políticas, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Principalmente para que os resíduos de grandes geradores tivessem um plano de gerenciamento para destinar corretamente os seus resíduos.

A partir daí surgiu a obrigatoriedade de documentação como o MTR, a DMR e o CDF. Então, uma forma de comprovar que você está destinando os seus resíduos corretamente é ter estes documentos em dia.

A destinação ambientalmente correta dos resíduos sólidos é de extrema importância para as empresas tanto devido às obrigações legais e exigências normativas, quanto para o mercado que exige um comprometimento mais sustentável das organizações.

Tenha sempre uma cópia do MTR, sempre gere o CDF, pois é uma declaração formal de que o resíduo foi tratado e destinado ao fim mais adequado.  Anexe as notas fiscais junto com o CDF, para ter o controle sobre os dados da destinação e quanto ela custou para sua empresa.

Gaste menos tempo na emissão de MTR online com o Software da Recicla.Club

O Software de Gestão de Resíduos da Recicla.Club faz parte da nossa Gestão de Resíduos por Assinatura, onde além do controle de geração e destinação através da plataforma, você terá a gestão completa de todos os resíduos desde a geração até a destinação final, ações de educação ambiental, implementação de coleta seletiva e certificações.

A emissão de MTR Online tem integração direta com o Sistema da FEAM, economizando o tempo no seu dia a dia.

Além da integração com a FEAM para geração automática dos documentos, você terá acesso aos relatórios direto pela plataforma.

Veja algumas vantagens do MTR Online da Recicla.Club:

  • modelo pré-definido para cada tipo de resíduo, economizando tempo na hora de gerar o MTR.
  • plataforma gratuita para os nossos clientes.
  • altamente customizava.

A obrigatoriedade da emissão online de MTR veio para auxiliar os órgãos fiscalizadores, no controle da destinação adequada dos resíduos. E hoje é uma forma das empresas também gerarem valor para o seu negócio, já que o mercado exige cada vez mais a sustentabilidade das empresas.

Já pensou em ter apenas um fornecedor para coletar e destinar os seus resíduos e ainda atingir os maiores níveis de reciclagem? Entre em contato com a nossa especialista e mande quais resíduos a sua empresa precisa destinar.

Que tal compartilhar este artigo?

Facebook
Twitter
LinkedIn

The post MTR FEAM (MG): o que é, quem precisa e como emitir online appeared first on Recicla.Club.

]]>
https://recicla.club/mtr-feam-mg-online/feed/ 0
Gestão de resíduos eficiente é uma forma de diminuir doenças https://recicla.club/gestao-de-residuos-eficiente/ https://recicla.club/gestao-de-residuos-eficiente/#respond Wed, 30 Mar 2022 17:36:27 +0000 https://recicla.club/?p=4402 Como uma gestão de resíduos eficiente e mais correta se torna uma forma de conter doenças causadas pela falta de saneamento básico. Conteúdo O que é saneamento básico? O saneamento básico é um direito garantido na Constituição Federal e instituído pela Lei nº 11.445/2007, que foi recentemente alterada pela Lei 14.026/2020.  A Lei do Saneamento […]

The post Gestão de resíduos eficiente é uma forma de diminuir doenças appeared first on Recicla.Club.

]]>
gestao-de-residuos-eficiente

Como uma gestão de resíduos eficiente e mais correta se torna uma forma de conter doenças causadas pela falta de saneamento básico.

Conteúdo

O que é saneamento básico?

O saneamento básico é um direito garantido na Constituição Federal e instituído pela Lei nº 11.445/2007, que foi recentemente alterada pela Lei 14.026/2020.

 A Lei do Saneamento identifica o saneamento básico com quatro atividades, todas consideradas serviços públicos. Por “saneamento básico”, o art. 3º I, definiu como o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: (a) abastecimento de água potável; (b) esgotamento sanitário; (c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; e (d) drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. 

Abastecimento de água potável

abastecimentode-de-água

Inscreva-se em nossa newsletter

Acesse, em primeira mão, principais posts de gestão de resíduos diretamente em seu email

O art. 3º, I, “a”, da Lei do Saneamento define “abastecimento de água potável” como sendo o “constituído pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de infraestruturas e instalações operacionais necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e seus instrumentos de medição”.

A água naturalmente possui impurezas que devem ser tratadas para fins de consumo humano, evitando assim doenças. Levar água potável para as comunidades consiste na primeira medida sanitária e social que um programa de saneamento deve implementar, segundo a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

Esgotamento sanitário

esgotamento-sanitário

O art. 3º, I, “b” (após a alteração promovida pela Lei 14.026/2020), define “esgotamento sanitário” como sendo o “constituído pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de infraestruturas e instalações operacionais necessárias à coleta, ao transporte, ao tratamento e à disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até a sua destinação final para produção de água de reuso ou seu lançamento de forma adequada ao meio ambiente”.

Os despejos derivados desses diversos usos da água são chamados de esgotos (águas servidas ou águas residuárias). Esses esgotos, se não forem devidamente tratados, podem causar uma série de doenças e problemas ambientais. Conforme ocorre o crescimento e desenvolvimento urbano, há o aumento no consumo da água e, como consequência, a possibilidade da ocorrência desses eventos. 

Para evitar esses problemas, é preciso dar uma destinação adequada para os esgotos, que podem ser domésticos ou industriais. Nesse sentido, existem soluções individuais e soluções coletivas.

Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

gestão-de-resíduos

O art. 3º-C (incluído na Lei do Saneamento pela Lei 14.026/2020) estabelece que são serviços especializados de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos as atividades operacionais de coleta, transbordo, transporte, triagem para fins de reutilização ou reciclagem, tratamento, inclusive compostagem, e destinação final dos: 

  • resíduos domésticos; 
  • resíduos originários de atividades comerciais, industriais e de serviços, em quantidade e qualidade similares à dos resíduos domésticos considerados urbanos e que não sejam de responsabilidade do gerador;
  • resíduos originários de serviços públicos de limpeza urbana.   

Drenagem e manejo de águas pluviais

No art. 3º, I, “d”, da Lei do Saneamento (com redação dada pela Lei 14.026/2020), o serviço de “drenagem e manejo de águas pluviais urbanas” é definido como sendo o “conjunto de atividades, pela infraestrutura e pelas instalações operacionais de drenagem de águas pluviais, transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas, contempladas a limpeza e a fiscalização preventiva das redes”.

A inexistência ou mau funcionamento de um sistema de drenagem e manejo de águas pluviais traz uma série de problemas sociais, econômicos e de saúde. Há inundações e desabamentos, usualmente com prejuízo para a população carente e que vive em locais perigosos. Ademais, poças e inundações trazem riscos à saúde da população.

Panorama brasileiro

No Brasil, no primeiro trimestre de 2020 foram gastos R$16,1 milhões com o tratamento de pessoas com doenças causadas pela falta de saneamento básico. Há no registro 40 mil internações neste período, que representaram uma ocupação de 4,2% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Os maiores gastos (46%) foram no Norte do país, onde os índices de saneamento básico são menores.

Este estudo foi feito pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e considerou as Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI) de transmissão feco-oral. São elas: cólera, febres tifóide e paratifóide, shiguelose, amebíase, diarréia e gastroenterite de origem infecciosa presumível, entre outras enfermidades infecciosas intestinais.

Em Minas Gerais a história não é diferente, já que o estado é o terceiro em gastos com doenças por falta de saneamento básico. Em 2020, foram gastos R$13 milhões em tratamentos, sendo uma média de 24 mil internações.

Como melhorar a gestão de resíduos pode mudar este cenário?

Os resíduos acondicionados de maneira incorreta e exposto ao tempo oferecem grandes riscos à saúde, principalmente pela transmissão de vetores. Os lixões são fontes ideais para doenças, já que os resíduos estão expostos ao tempo contaminando solo, ar, água e também servindo de ambiente para animais e vetores de doenças.

Não só nos lixões, mas é comum encontrar nas cidades sacos de lixos rasgados ou até mesmo os resíduos jogados, acaso ocorra uma chuva, esse saco se torna um local para o acúmulo de água, e consequentemente um lugar propício para a proliferação de insetos e o pior o mosquito da dengue. Esse resíduo exposto também pode ser levado pela chuva causando entupimento de bueiros e desembocar em rios e mares.

Uma das soluções adotadas pelas cidades e empresas é ter o armazenamento de resíduos fora do contato com água, solo ou ar. Dessa maneira são criados lugares específicos para armazenamento e, como vemos nas cidades, em containers fechados.

Já a disposição final é feita em aterros sanitários, que também garante que os resíduos não irão contaminar o ar, o solos e a água.

Esta com algum resíduo que não sabe como destinar? Conheça o nosso serviço de Gestão de Resíduos por Assinatura.

Gostou?

Que tal compartilhar este artigo?

Facebook
Twitter
LinkedIn

The post Gestão de resíduos eficiente é uma forma de diminuir doenças appeared first on Recicla.Club.

]]>
https://recicla.club/gestao-de-residuos-eficiente/feed/ 0
Qual a diferença entre reciclagem e reutilização? https://recicla.club/diferenca-entre-reciclagem-e-reutilizacao/ https://recicla.club/diferenca-entre-reciclagem-e-reutilizacao/#respond Fri, 18 Mar 2022 14:00:34 +0000 https://recicla.club/?p=4273 A reciclagem e a reutilização são formas ambientalmente adequadas de destinação de resíduos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Apesar disso, existem muitas questões sobre qual seria a melhor forma de destinação Conteúdo Qual a diferença entre reciclagem e reutilização? Na ordem de prioridade na gestão de resíduos sólidos apresentada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos […]

The post Qual a diferença entre reciclagem e reutilização? appeared first on Recicla.Club.

]]>
qual-a-diferenca-entre-reciclagem-e-reutilizacao

A reciclagem e a reutilização são formas ambientalmente adequadas de destinação de resíduos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Apesar disso, existem muitas questões sobre qual seria a melhor forma de destinação

Conteúdo

Qual a diferença entre reciclagem e reutilização?

Na ordem de prioridade na gestão de resíduos sólidos apresentada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) a reutilização vem antes da reciclagem. Por isso, os resíduos devem ser reutilizados antes de serem descartados para a reciclagem, pois muitas vezes a reciclagem tem uma emissão maior de gases de efeito estufa – os resíduos são transportados até a empresa recicladora e precisam de energia para transformação de suas características físicas e químicas.

Resumidamente a reutilização é a continuação do uso de um produto, seja na mesma função ou não. Já a reciclagem é a transformação física e/ou química de um material descartado, com o intuito de se obter uma matéria-prima ou um novo produto.

O conceito de reciclagem ainda é mais amplo e podemos acrescentar a compostagem , o processamento de resíduos degradáveis, lodos de ETE biológicas (inclusive sanitários), materiais filtrantes agroindustriais como terra diatomácea, podas de árvores brutas ou trituradas, produtos alimentícios vencidos ou fora de especificação, restos de alimentos provenientes de restaurantes, supermercados, ceasas, entre outros, também como reciclagem. Mas os materiais mais conhecidos como recicláveis são: papel, metal, vidro, tecido, plástico e mesmo componentes eletrônicos.

Já na reutilização o material não passa por uma transformação em um novo produto. Ao reutilizar um produto, na mesma função ou não, se está combatendo o desperdício. Desse modo, papéis usados podem se transformar em blocos de rascunho, móveis podem ganhar novas funções, garrafas podem se tornar objetos de decoração, entre outros. Depende apenas da criatividade das pessoas.

Inscreva-se em nossa newsletter

Acesse, em primeira mão, principais posts de gestão de resíduos diretamente em seu email

Qual a importância da reciclagem?

Ao enviar os resíduos para cooperativas ou empresas de reciclagem, estamos evitando o envio destes materiais para os aterros sanitários e gerando renda para várias pessoas. A reciclagem ainda evita a extração de recursos como matéria-prima.

No Brasil, a reciclagem possui muitas barreiras, principalmente a porcentagem de coleta, sendo que apenas 41,4% da população tem acesso a coleta seletiva. Já no que diz respeito à reciclagem,  segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), apenas 2,1% de todos os materiais recicláveis foram realmente reciclados em 2020. Este número se mantém igual nos últimos 3 anos e é abaixo da média global de 9%.

A quantidade de resíduos de plástico em específico, já que é um dos materiais que está chamando mais atenção para o descarte, foi de 11,3 milhões de toneladas só em 2019, segundo a WWF Brasil. Deste montante gerado apenas 1,3% foi de fato reciclado. A reciclagem, quando a reutilização não é possível, é a única opção de fim de vida que permite que os resíduos retornem à cadeia de abastecimento.

Já a reciclagem de alumínio, segundo dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2016 foi de 38,5%, considerando a quantidade total do uso doméstico do material, conferindo ao país uma posição de destaque internacional principalmente pela eficiência no ciclo de reciclagem. Em 2015, o Brasil reciclou 602 mil toneladas de alumínio evitando a extração de aproximadamente 2.400 toneladas de minério de bauxita, além da economia de energia gerada. O Brasil também é considerado o país que mais recicla latas de alumínio, em 2015 chegou a reciclar 97,9% deste material.

Qual a importância da reutilização?

Na reutilização o material não entra em um novo ciclo de produção, ele é usado para a mesma ou outra função. Ao reaproveitar materiais, colaboramos com a gestão de resíduos, já que daremos outra função para os resíduos em vez de descartá-los, e na redução da exploração de recursos naturais. 

Esta atitude visa reduzir o desperdício e prolongar a vida útil desse material, como exemplo, o vaso de flor com garrafa de vidro, o bloco de anotações com papéis já usados ou o uso de pneus para jardins.

Tanto a reutilização e a reciclagem fazem parte dos 5 Rs da reciclagem e da gestão de resíduos estabelecida pela PNRS e contribuem para diminuir a quantidade de resíduos que vão para aterros sanitários. Uma destinação não é melhor que a outra, sendo que as duas devem ser seguidas, junto com as outras etapas (não geração, redução, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos), para se ter uma boa gestão de resíduos sólidos.

 A Recicla.Club pode te ajudar a aumentar a reutilização e a reciclagem na sua empresa. Conheça nossa Gestão de Resíduos por Assinatura.

Gostou?

Que tal compartilhar este artigo?

Facebook
Twitter
LinkedIn

The post Qual a diferença entre reciclagem e reutilização? appeared first on Recicla.Club.

]]>
https://recicla.club/diferenca-entre-reciclagem-e-reutilizacao/feed/ 0